Perguntei esta semana ao renomado advogado Cleverson Marinho Teixeira (que também tem experiência na política), como ele estava vendo o atual momento político no Brasil. Ele fez uma observação, que vale a pena registrar: “Hoje temos duas situações que se utilizam das mãos. Uma é o lado positivo, como o “LAVA JATO” que vem moralizando o país. A outra é o “LAVA MÃOS”, exercido por aqueles infiltrados em órgãos públicos, como também pessoas e políticos omissos na sociedade. Ou seja, não tomam decisões, nem posições, atrapalham as boas ações; impõem a burocracia; prometem e não cumprem; estão envolvidos em corrupção; só defendem interesses próprios.”
Para Cleverson Marinho Teixeira: “Esses Lava Mãos”, com sua omissão e fuga da responsabilidade, tiram do Brasil a capacidade de emergir do atraso econômico, devido a incompetência que acaba prevalecendo, não permitindo a evolução social e o pleno exercício da cidadania.”
E finaliza: “Até parece que estamos vivendo numa síndrome de Pôncio Pilatos, pois a expressão “Lavar Mãos”, de origem bíblica, é usada quando quer isentar-se de uma responsabilidade”.
Jornal Diário Indústria e Comércio – Coluna de Luiz Augusto Juk