II – MORAL / ÉTICA / VERDADE
1 – MORAL. A crise do Brasil é, sobretudo, moral, eis que vemos afrontadas diariamente, de forma intensa, o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma Sociedade. Demagogia e incompetência também são causas destacadas desta situação lamentável em que se encontra o País. Alguns agentes públicos desonestos não apenas tem alcançado os mais altos avanços de corrupção, como também de má gestão dos recursos públicos e de omissão quanto a missão do Estado, sendo responsáveis pelos resultados desses procedimentos, dos quais destacamos: desvio de dinheiro (roubo), propina, obras mal feitas, desajustes orçamentários, desemprego. Resultado: pobreza.
2 – ÉTICA. Enquanto a moral é mais abrangente, eis que originária de uma concepção comum a todos, a ética a estuda e com ela se irmana, caracterizando-se mais como uma atitude individual, influindo nos costumes, na conduta, no comportamento e nos hábitos de correção e na virtude. É desenvolvida através da educação, que nos oferece condições de escolher de forma acertada entre o justo e o injusto, entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Os principais aspectos da Ética são agir conforme a razão e a relação permanente entre a conduta do indivíduo e os valores sociais.
3 – VERDADE. Remédio essencial é a verdade, a preservação institucional, a efetiva aplicação do direito àqueles que cometem crime. Assim, fundamental a manutenção de procedimentos como o “Lava Jato”, altamente elogiado pela população brasileira, especialmente pelo empenho na busca da verdade e pelo combate à corrupção, origem principal dos males que vimos sofrendo. Essas pessoas devem ser julgadas pelos ilícitos que praticam e definitivamente afastadas do Poder Público. Há que prevalecer práticas saudáveis, uma filosofia e uma cultura: de seriedade, honestidade, responsabilidade e trabalho; de uso adequado dos recursos públicos; de combate ao desperdício; de eficiência e produtividade; de fiscalização eficaz e transparência.
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SEM PARTICIPAÇÃO PERMANATE DOS CIDADÃOS NÃO HAVERÁ SOLUÇÃO.
NÃO HÁ NECESSIDADE DE SER CANDIDATO,
NEM MESMO MEMBRO DE PARTIDO.
MAS, TEM DE SE PREOCUPAR COM A POLÍTICA,
ESTAR A PAR DOS ACONTECIMENTOS,
PARTICIPAR DE ESTUDOS, DEBATES E MANIFESTAÇÕES DEMOCRÁTICAS,
ESCOLHER E VOTAR BEM.
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CLEVERSON MARINHO TEIXEIRA
- Advogado,
- Membro do Escritório Cleverson Marinho Teixeira Advogados Associados.
- Deputado Federal, entre 1975 e 1979, integrou a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
- Vice-Presidente para Assuntos Jurídicos e Institucionais do Movimento Pró-Paraná.
- Vice-Presidente do Instituto Democracia e Liberdade.
Publicado no Diário Indústria & Comércio, edição 9616
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Confira também os demais capítulos da série:
Capítulo II – Moral/Ética/Verdade
Capítulo III – Segurança/Momento Brasileiro
Capítuo V – Instituições Políticas
Capítulo VI – Sistema Democrático
Capítulo VII – Cidadania/Direitos/Deveres/Igualdade/Liberdade/Solidariedade
Capítulo IX – Justiça/Poder Judiciário
Capítulo X – Sistema Executivo
Capítulo XII – Econômia/Gestão Pública